"Inclusão escolar,
portanto, é um dever do homem, direito do cidadão e ato solidário."
O olhar do professor inclusivo percebe e, tem a certeza que não existirá
jamais sala homogênea; não limitando-se as deficiências e sim, compreendendo
que cada ser é definitivamente ímpar e tem suas dificuldades e seu jeito
próprio de aprender. O professor inclusivo não fará atividade diferenciada
exclusivista, onde todos julgados "normais" usarão alfabeto móvel,
escreverão palavras etc e os não normais farão no canto da sala isolados uma
pintura qualquer sem direcionamento ou melhor, sem a mediação pedagógica. Seja
o alfabeto móvel ou a pintura dirigida, estes se bem planejados e visto quais
pontos se pode atingir na aprendizagem através deles serão proveitosos para
toda turma, sem grupos separados. A atividade pode ser utilizada beneficamente
para TODOS, basta o olhar sensível do professor com embasamento teórico e uma
prática segura de que APRENDER é possível para todos. Se não se avança todos ao
mesmo tempo, volta-se com uma nova estratégia e outra e mais outra até que
todos demonstrem aptidão. Não é repetir a mesma estratégia, o recurso pode até
ser o mesmo, mas a forma de explorá-lo pode ser outra. Essa é a postura do
professor de olhar inclusivo. Lembrando sempre, que inclusão vai além das
deficiências seja ela física ou mental, incluir é perceber o outro(aluno) e seu
estilo de aprendizagem e buscar na sua metodologia e didática as diversas
possibilidades de, através do recurso de aprendizagem escolhido se permitir ser
entendido e partilhado pelo aprendiz.
Assim,
ensinante e aprendente colocarão realmente a indisciplina, que muitas vezes
surge para mascarar o não saber, a falta de entendimento, do lado de fora da
sala de aula e até mesmo de todo ambiente escolar.
Rosecleide
Silva - 06/01/12
É verdade Rose, a indisciplina escolar deve ser encarada como uma denúncia da não tolerância,da exclusão, da fala de amor, do desrespeito ou de um olhar incompreensivo a bruta realidade vivida por nossos alunos.
ResponderExcluir